2017-12-14
O Tribunal de Contas Europeu (TCE) publicou no dia 12 de dezembro um relatório especial sobre a efetividade da ecologização da PAC. Segundo o TCE, este pagamento direto, que recompensa os agricultores que recorrem a práticas agrícolas benéficas para a qualidade do solo, a fixação do carbono e a biodiversidade, ainda não é eficaz do ponto de vista ambiental.
Introduzido com a reforma de 2013 da PAC, a ecologização (ou pagamento ecológico) é um novo tipo de pagamento direto aos agricultores. Ao recompensar os agricultores pelos bens públicos que fornecem, melhorava-se também o desempenho ambiental da PAC. É precisamente este último objetivo que é questionado no relatório.
O Tribunal conclui que, globalmente, a ecologização, tal como está a ser aplicada, não deverá melhorar significativamente o desempenho ambiental e climático da PAC. Entre outras razões, aponta que o pagamento ecológico continua a ser, na sua essência, um regime de apoio ao rendimento. A ecologização deu origem a mudanças nas práticas agrícolas de meros 5% de todas as terras agrícolas da UE. Face aos resultados débeis deste mecanismo, não se justifica a complexidade que acrescenta à PAC, que resulta nomeadamente de sobreposições entre a ecologização e normas relativas às boas condições agrícolas e ambientais das terras (BCAA).
Com base nestas constatações, o TCE recomenda:
O Relatório Especial nº 21/2017: Ecologização: um regime de apoio ao rendimento mais complexo, mas ainda não eficaz do ponto de vista ambiental encontra-se em anexo.
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