O Estado Mundial da Agricultura e da Alimentação 2016, segundo a FAO

2016-12-26

No prólogo do relatório anual da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) sobre o estado mundial da agricultura e alimentação em 2016, lê-se que os setores agrícolas podem contribuir para o equilíbrio do ciclo global do carbono. Também o setor florestal pode limitar a produção de grandes quantidades de dióxido de carbono atmosférico (CO2), se evitar a deflorestação, aumentar a área florestal e adotar uma produção sustentada da madeira. Sendo os solos essenciais para a regulação de emissões de CO2 e de outros gases com efeitos de estufa, uma utilização e gestão apropriada dos solos induziria o aumento da qualidade e da fertilidade do solo e mitigaria o aumento de CO2 atmosférico.

É essencial que os compromissos nacionais em matéria de alterações climáticas sejam aplicados. O relatório da FAO identifica estratégias, oportunidades de financiamento e necessidades de informação, e descreve políticas transformadoras e instituições que podem superar os obstáculos à implementação. Enquanto os países procedem à revisão e ao lançamento dos seus planos nacionais, o sucesso na implementação dos seus compromissos – em particular nos setores da agricultura – vai ser fundamental para criar um círculo virtuoso de ambição superior.

As principais mensagens do relatório no que respeita aos pequenos agricultores são:

  • A impossibilidade de erradicar a pobreza mundial sem consolidar a resiliência da agricultura em pequena escala perante os efeitos das alterações climáticas.
  • Os sistemas agrícolas de pequena escala podem adaptar-se às alterações climáticas através da adoção de práticas climaticamente inteligentes, da diversificação da produção agrícola nas explorações e da diversificação de rendimentos e empregos fora das explorações.
  • A gestão sustentável dos recursos naturais como chave da adaptação às alterações climáticas e a garantia da segurança alimentar.
  • Melhorias nas infra-estruturas, na extensão, nas informações climáticas, no acesso ao mercado, no crédito e segurança social são necessárias para facilitar a adaptação e diversificação dos pequenos agricultores.
  • Os custos da inacção são muito superiores aos custos das intervenções que poderiam habilitar os agricultores, pescadores, criadores de gado e trabalhadores florestais a responder eficazmente às alterações climáticas.




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